terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bancários de Maringá decidem entrar em greve

Em assembleia convocada pelo Sindicato dos Bancários de Maringá e Região, os funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e bancos privados decidiram, na noite de segunda-feira (26), entrar em greve por tempo indeterminado.
O sindicato afirmou que trabalhará para que todas as agências bancárias da região (21 municípios) sejam fechadas ainda hoje, dando prioridade a Maringá e municípios de maior porte, como Astorga.
Os caixas eletrônicos das agências devem permanecer em funcionamento para operações de saque, retirada de extratos e transferência eletrônica. A direção sindical não recomenda que sejam feitos depósitos, sob o risco de não haver funcionários para recolhê-los.

Ricardo Lopes
Bancários de Maringá e região durante votação pela greve, em assembleia realizada na noite de ontem

Depois de aprovada a greve, os líderes sindicais chamaram a atenção seguidas vezes para o fato de a decisão da assembleia ser "soberana", dizendo que coibirão tentativas dos funcionários de não aderir ao movimento. "Mesmo os que não votaram conosco devem respeitar a decisão", disse o presidente do sindicato, Claudecir de Oliveira Souza.
Participaram da assembleia 214 bancários, sendo 95 funcionários do Banco do Brasil, 87 da Caixa Econômica Federal e 32 de bancos privados.
A proposta pela paralisação foi aceita por cerca de 75% dos presentes. Os municípios abrangidos pelo sindicato têm 133 unidades bancárias, com 1.800 funcionários.
Os líderes sindicais solicitaram especial mobilização de todos os presentes para sustentar o fechamento das agências também nos bancos privados.
Segundo a análise de um dos membros da diretoria, "esses companheiros estão mais sujeitos a serem demitidos".
A greve também acontece em nível nacional, atingindo grandes centros como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os dois lados
  • O reajuste salarial que os bancários querem é de 12,8%, o que corresponde a um aumento real de 5%.
  • A Fenaban oferece reajuste de 8%, sendo 0,56% de aumento real.
  • Na sexta-feira houve uma nova reunião, mas as partes não se entenderam.
  • O Diario

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