A restrição às casas geminadas virou tema de missas em paróquias de Maringá. No último domingo, o padre Sidney Fabril, da Paróquia Santo Antônio de Pádua, alertou os fiéis sobre a reunião de hoje, às 19h30, na Câmara. O chamado para o encontro também foi repetido em outras paróquias.
O encontro é para ganhar novos adeptos e informar sobre o projeto que aguarda votação no Legislativo. Uma reunião entre os padres das 23 paróquias de Maringá, há duas semanas, já havia discutido o tema. "Foi decidido apoiar o movimento (de defesa às casas geminadas). Isso é praticamente uma unanimidade entre os padres", diz Fabril.
A justificativa para o apoio ao movimento, segundo o padre, é que as casas de meio terreno se enquadram nas linhas de financiamento do Minha Casa, Mina Vida.
"É o tipo da casa que dá para financiar na cidade. O pessoal mais pobre, os casais jovens, aqueles que estão começando a vida, têm nesse tipo de moradia uma oportunidade. E nós sempre temos que apoiar os mais pobres", diz.
"Esse cadastramento da prefeitura vai criar uma especulação imobiliária. O terreno que está cadastrado vai valer mais e tem muita gente que não vai saber desse cadastro", avalia Fabril.
O cadastramento dos interessados das casas geminadas em Maringá foi aprovado em julho pela Câmara. Um novo projeto de lei derruba essa obrigação, mas divide opiniões dos vereadores – sua votação em regime de urgência foi derrubada pelo placar de 8 a 7, no mês passado.
Um dos organizadores do Movimento de Defesa das Casas Geminadas, André Sanches, diz que objetivo é manter as reuniões para que o assunto não caia no esquecimento.
"A população tem que estar consciente que qualquer terreno mais antigo não poderá mais ter casas geminadas se não for cadastrado", diz. A data para votação do projeto ainda não foi definida.
Entenda o caso
Em julho, os vereadores aprovaram um pacote de mudanças na lei de uso e ocupação do solo. Entre elas está a necessidade de cadastro da intenção, no prazo de 1 ano, de se construir casas geminadas.
O cadastro é para terrenos inferiores a 400 metros quadrados, de loteamentos aprovados pela prefeitura até 2009.
O governo municipal diz que o cadastro é necessário para o planejamento. Quem não cadastrar dentro do prazo não poderá fazer esse tipo de obra.Fábio Linjardi
O encontro é para ganhar novos adeptos e informar sobre o projeto que aguarda votação no Legislativo. Uma reunião entre os padres das 23 paróquias de Maringá, há duas semanas, já havia discutido o tema. "Foi decidido apoiar o movimento (de defesa às casas geminadas). Isso é praticamente uma unanimidade entre os padres", diz Fabril.
A justificativa para o apoio ao movimento, segundo o padre, é que as casas de meio terreno se enquadram nas linhas de financiamento do Minha Casa, Mina Vida.
"É o tipo da casa que dá para financiar na cidade. O pessoal mais pobre, os casais jovens, aqueles que estão começando a vida, têm nesse tipo de moradia uma oportunidade. E nós sempre temos que apoiar os mais pobres", diz.
Divulgação
Casas geminadas continuam causando polêmica em Maringá; assunto será discutido hoje na Câmara
O cadastramento dos interessados das casas geminadas em Maringá foi aprovado em julho pela Câmara. Um novo projeto de lei derruba essa obrigação, mas divide opiniões dos vereadores – sua votação em regime de urgência foi derrubada pelo placar de 8 a 7, no mês passado.
Um dos organizadores do Movimento de Defesa das Casas Geminadas, André Sanches, diz que objetivo é manter as reuniões para que o assunto não caia no esquecimento.
"A população tem que estar consciente que qualquer terreno mais antigo não poderá mais ter casas geminadas se não for cadastrado", diz. A data para votação do projeto ainda não foi definida.
Em julho, os vereadores aprovaram um pacote de mudanças na lei de uso e ocupação do solo. Entre elas está a necessidade de cadastro da intenção, no prazo de 1 ano, de se construir casas geminadas.
O cadastro é para terrenos inferiores a 400 metros quadrados, de loteamentos aprovados pela prefeitura até 2009.
O governo municipal diz que o cadastro é necessário para o planejamento. Quem não cadastrar dentro do prazo não poderá fazer esse tipo de obra.Fábio Linjardi
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