Emília de Lourdes Oliveira Geraldes Soares, 58 anos, foi denunciada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Maringá por exercício ilegal da medicina e da profissão de nutricionista, e por venda de medicamentos falsos. Se condenada, nos três crimes da qual foi acusada pelo Ministério Público (MP), a falsa médica pode pegar de 10 anos e 6 meses a 17 anos e 6 meses de prisão em regime fechado.
De acordo com a denúncia, vistorias realizadas pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) mostraram que Emília, proprietária da Clínica Reiklínica do Brasil Ltda. e Spasso Urbano Clínica Ortomolecular, "realizava consultas, prescrevia, manipulava e vendia medicamentos nas referidas clínicas, portanto, dolosamente exercia, falsamente, e com o fim de lucro, a profissão de médica."
A ilegalidade era feita com a anuência do esposo, então clínico-geral Emir Alan de Campos, já falecido. "Além do mais, a denunciada Emília de Lourdes dolosamente se intitulava especialista em terapia ortomolecular, no entanto, tão pouco possuía cadastro ou registro no Conselho Federal de Nutricionistas, requisito necessário para o exercício da profissão."
Medicamentos
Apesar do exercício ilegal de duas profissões, o crime mais grave do qual é acusada a venda de medicamentos falsos. "Tratava-se de substância medicinal ou terapêutica falsa porque desprovida do imprescindível registro no órgão de vigilância sanitária competente e desconhecida da literatura científica, bem como desprovido de receita médica com as características de identidade e qualidade admitidas para sua comercialização", diz a denúncia.
Para atrair clientes às clínicas, Emília fazia propagandas de tratamentos para emagrecer que prometiam resultados extremamente rápidos e eficazes.
"Segundo apurou-se, a denunciada dolosamente divulgava, receitava e realizava o tratamento denominado ‘dieta pelo tipo metabólico e sanguíneo’, apregoando um ‘miraculoso’ emagrecimento de 20 Kg ao fim de quatro meses".
A reportagem procurou a denunciada e as clínicas mencionadas na denúncia, mas não conseguiu localizar Emília. Durante o inquérito no Gaeco, ela teria afirmado que era especialista e que não fazia nada de errado.
Na avaliação do Gaeco, a tramitação do processo na Justiça deve ser rápida, com a sentença saindo em 60 dias. A denúncia foi protocolada na última quinta-feira, quatro meses depois do Gaeco assumir o inquérito. No MP, as investigações começaram em 2006.Murilo Gatti
De acordo com a denúncia, vistorias realizadas pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) mostraram que Emília, proprietária da Clínica Reiklínica do Brasil Ltda. e Spasso Urbano Clínica Ortomolecular, "realizava consultas, prescrevia, manipulava e vendia medicamentos nas referidas clínicas, portanto, dolosamente exercia, falsamente, e com o fim de lucro, a profissão de médica."
A ilegalidade era feita com a anuência do esposo, então clínico-geral Emir Alan de Campos, já falecido. "Além do mais, a denunciada Emília de Lourdes dolosamente se intitulava especialista em terapia ortomolecular, no entanto, tão pouco possuía cadastro ou registro no Conselho Federal de Nutricionistas, requisito necessário para o exercício da profissão."
Medicamentos
Apesar do exercício ilegal de duas profissões, o crime mais grave do qual é acusada a venda de medicamentos falsos. "Tratava-se de substância medicinal ou terapêutica falsa porque desprovida do imprescindível registro no órgão de vigilância sanitária competente e desconhecida da literatura científica, bem como desprovido de receita médica com as características de identidade e qualidade admitidas para sua comercialização", diz a denúncia.
Para atrair clientes às clínicas, Emília fazia propagandas de tratamentos para emagrecer que prometiam resultados extremamente rápidos e eficazes.
"Segundo apurou-se, a denunciada dolosamente divulgava, receitava e realizava o tratamento denominado ‘dieta pelo tipo metabólico e sanguíneo’, apregoando um ‘miraculoso’ emagrecimento de 20 Kg ao fim de quatro meses".
A reportagem procurou a denunciada e as clínicas mencionadas na denúncia, mas não conseguiu localizar Emília. Durante o inquérito no Gaeco, ela teria afirmado que era especialista e que não fazia nada de errado.
Na avaliação do Gaeco, a tramitação do processo na Justiça deve ser rápida, com a sentença saindo em 60 dias. A denúncia foi protocolada na última quinta-feira, quatro meses depois do Gaeco assumir o inquérito. No MP, as investigações começaram em 2006.Murilo Gatti
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