sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Avenida Morangueira vai perder estacionamentos a partir de fevereiro

A partir de 15 de fevereiro será proibido estacionar na Avenida Morangueira nos horários de pico. A Prefeitura de Maringá vai proibir o estacionamento no trecho entre a Avenida Colombo (BR-376) e a Avenida Alexandre Rasgulaeff, nos dois sentidos. O fluxo de veículos na Avenida é constante e nos horários de rush não é difícil encontrar vários congestionamentos. A medida, segundo o secretário de Transportes, Valdir Pignata, visa criar uma faixa exclusiva para ônibus e tornar mais ágil o transporte público.
“Essa faixa será muito importante porque os ônibus ganharão 30 minutos nos trechos bairro-centro e vice e versa. Isso é um projeto antigo e a Morangueira não será a primeira e nem a última avenida da cidade que perderá o estacionamento em horários alternativos. Nós precisamos estimular as pessoas a utilizarem o transporte público. A proibição vai ainda acabar com os congestionamentos”, disse Pignata.

A proibição é válida das 6h às 9h e das 17h às 19h, horário de grande movimento na Avenida Morangueira. O motorista que não respeitar a proibição receberá multa de até R$ 100 e terá o veículo guinchado. Segundo Pignata, outras avenidas da cidade já são assim. “A Avenida 19 de Dezembro, que é a continuação da Mandacaru, também tem um trecho que é proibido. A Avenida Guaiapó, na Vila Nova, também é assim, dentre várias outras”, afirma.
Comerciantes movem ação na justiça
Um grupo de comerciantes entrou na justiça, no fim de 2011, para tentar impedir que a prefeitura proíba o estacionamento nos horários de pico. Eles alegam que a falta de locais para estacionar vai afastar os clientes. “No horário da tarde seremos prejudicados. Porque é o horário que o pessoal sai do trabalho e passam aqui para comprar. Sem locais para estacionar fica difícil parar aqui”, disse a comerciante Nelci Stropa.
O advogado dos comerciantes, Gentil Marchi, disse que 180 empresários assinaram o abaixo-assinado e brigam na justiça pela questão dos prejuízos financeiros. A Prefeitura de Maringá afirma que ainda não foi intimada pela justiça.Gazeta do Povo

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