Márcio Fernandes/7.7.2011/AE
Cerca de 22,5 milhões de brasileiros estão empregados, mas só metade tem carteira assinada
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6% no ano passado, renovou o recorde de 2010 e atingiu o menor patamar da série histórica, iniciada em 2002, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (26).
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A quantidade de desempregados no país caiu de 1,6 milhão, em média, em 2010 para 1,4 milhão, em média, no ano passado – um recuo de 10,4% na comparação anual.
Isso representa, na prática, 166 mil desocupados a menos no mercado – aqui se consideram aposentadorias, saídas do mercado de trabalho por motivos diversos e ingresso de jovens em busca do primeiro emprego.
Em 2003, o montante de desocupados era de 2,6 milhões e caiu 45,3% em relação a 2011. Em outras palavras, neste período, a redução do desemprego atingiu 1,2 milhão de pessoas.
Já a população ocupada fechou 2011 com 22,5 milhões de pessoas, em média, um contingente 2,1% maior que o de 2010, quando 22 milhões estavam no mercado de trabalho. Na comparação entre o ano passado e 2003, o número de empregados aumentou 21,3%, informou o IBGE.
Deste total de empregados, houve um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada. Agora, são 10,9 milhões de brasileiros com emprego formal no país, o que representa 48,5% em relação a todas as pessoas que estão ocupadas.
Em 2003, a informalidade era maior, já que esse percentual era de 39,7%.
Salários
A renda média dos trabalhadores ocupados ficou em R$ 1.625,43 no ano passado, montante que representa quase três salários mínimos (atualmente em R$ 622). O valor do salário médio em 2011 cresceu 2,7% em relação a 2010 e, em comparação com 2003, a alta chega a 22,2%.R7
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