Funcionário dos Correios de Maringá morre após sofrer acidente na PR-317

O entregador dos Correios Daniel Rocha, de 34 anos, faleceu, na tarde desta quarta-feira (10), no Hospital Santa Casa em Maringá. Ele sofreu um acidente de trânsito na PR-317, no dia 28 de abril, quando voltava do distrito de Floriano, após fazer uma entrega.Segundo familiares, Daniel trabalhava nos Correios há 12 anos e fazia entregas no distrito com frequência. Segundo o irmão da vítima, Marcos Antônio Rocha, o homem morava no Jardim Universo e tocava na Orquestra da Assembléia de Deus. “Os ensaios eram aos sábados, então ele sempre vinha da entrega do malote em Floriano, passava em casa e ia para a igreja”, lembrou.

Na volta, ele estaria reduzindo a velocidade da moto que conduzia, por conta de um acidente na estrada, quando uma caminhonete Hillux bateu em sua traseira e também na de um Gol.
Com o impacto, o capacete de Rocha caiu e ele foi arremessado a cerca de 50 metros. Ele foi socorrido por uma equipe da Viapar e internado imediatamente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com traumatismo craniano. Após passar por uma cirurgia e ficar 11 dias internado, Rocha teve uma parada cardíaca e faleceu nesta quarta-feira.

De acordo com o irmão da vítima, a família estuda a possibilidade de entrar com um processo contra o motorista da caminhonete. “Meu irmão nunca tinha sofrido um acidente. E neste caso temos convicção que o quer causou a morte dele foi a velocidade do outro motorista. Não havia nem marcas de freio na estrada. É uma perda, o Daniel era o caçula de quatro irmãos, muito cuidadoso e amigo de todos. Tinha um relacionamento muito próximo com o filho dele”, declarou.

Para o pastor Daniel Ramos, da Assembleia de Deus, a morte de Rocha serve de alerta para os motoristas tomarem cuidado. “O que vemos nas ruas e nas estradas é muita falta de respeito à vida. Os motoristas não respeitam suas vidas ou a do próximo. O trânsito está uma insanidade, dá impressão que a vida perdeu o valor e isto é muito triste. Maringá é uma cidade tão bonita, não dá para acreditar que as pessoas não valorizam a vida que é um bem tão preciso”. Para a família de Rocha, o pastor diz entender que palavras não substituem a perda, mas afirma que o único conforto é lembrar que ele acreditava na salvação.

Rocha era casado e tinha um filho de 12 anos. O corpo dele está sendo velado na sede da igreja em Maringá, na Rua Fernão Dias, 212, Zona 9. O enterro acontecerá às 17h30 no Cemitério Municipal.O Diario