O Ministério Público já está analisando o inquérito criminal feito pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontando que a Câmara Municipal de Maringá teria sete funcionários fantasmas em gabinetes de cinco vereadores. A Promotoria Criminal deve terminar o estudo até sexta-feira.
Ontem, foi o último dia de contrato desses assessores com o Legislativo.
No dia 24 de novembro, o presidente do Legislativo, Mário Hossokawa (PMDB), preferiu exonerar os suspeitos. Os funcionários acusados são Ronaldo Henrique Marques (do gabinete de Aparecido Domingos Regini Zebrão – PP); João Beraldo (gabinete de Carlos Eduardo Saboia – PMN); Dayane Machado Mudrei e João Glacia Macedo (Belino Bravin – PP); Arlindo Alves e Olavo Luiz da Cruz (Mário Verri - PT); o assessor Gustavo de Freitas Ferraz de Oliveira (gabinete de Evandro Júnior - PSDB), que também é investigado, teria pedido exoneração no final de julho. O Gaeco ouviu quatro vereadores, faltando apenas Evandro Júnior. O vereador está licenciado do Legislativo e não foi encontrado ontem.
O promotor criminal, Laércio Januário de Almeida, disse que e só vai se manifestar após analisar todo o inquérito. Dependendo das análises, ele poderá oferecer denúncia à Justiça, pedir diligências ou arquivar o processo. Já na próxima sexta-feira, Almeida terá uma avaliação completa do caso.O Diario
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