quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Moradores têm até sexta-feira para opinar sobre mudança

Karin Meneguetti representante dos moradores da zona 2
Pelo menos 200 pessoas participaram na quarta-feira (8), na Câmara de Maringá, da audiência pública promovida pela prefeitura e Legislativo para discutir a liberação na Zona 2 para a instalação de estabelecimentos de profissionais liberais. As cadeiras do plenário foram ocupadas por moradores, interessados em abrir prestadoras de serviços e por profissionais que já trabalham no bairro.

O objetivo era discutir o projeto de lei aprovado na Câmara em três discussões e com veto parcial do prefeito Silvio Barros (PP), que foi aceito por unanimidade em relação à instalação de escolas de educação infantil. A proposta de autoria do vereador Paulo Soni (PSB) é motivo de discórdia entre moradores e profissionais liberais.
Apesar da audiência pública, o assunto ainda não foi encerrado. Até sexta-feira (10), a comunidade poderá opinar por e-mail (capriexpediente@maringa.pr.gov.br) sobre o que é melhor para o bairro.
"Queremos abrir esse canal de comunicação para que todos possam opinar e que o melhor seja feito no bairro", afirmou o presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB).

Com regras rígidas para evitar confusão, a exemplo do que ocorreu em uma das últimas sessões que discutiu o assunto, cada lado teve três representantes que falaram durante cinco minutos cada um.
De um lado, moradores interessados em manter a qualidade de vida de quem mora no bairro. De outro, profissionais liberais já estabelecidos no local. Nas galerias, os dois grupos também ficaram divididos e se manifestavam com aplausos, apesar dos pedidos do presidente da Casa para não agirem dessa maneira.
Representando os profissionais liberais, José Francisco Pereira alegou que desde 1999 uma lei permite que profissionais liberais estejam no bairro.
"Também não queremos comércio e bares no bairro. Isso não vai acontecer." Para uma das representantes dos moradores, a arquiteta Karin Meneguetti, o projeto de lei não tem fundamento e desrespeita o que já está definido.
"Não existe justificativa para a lei. O bairro é residencial e perto dali há avenidas que já contemplam espaço para todo tipo de comércio."
O Diario

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