quinta-feira, 9 de setembro de 2010

RODOVIÁRIA

Agora, condôminos são favoráveis à demolição
Os condôminos da antiga rodoviária de Maringá decidiram que também querem a demolição do prédio. Agora, a disputa judicial com a prefeitura será sobre quem terá o direito de negociar o terreno com a iniciativa privada, para a construção de novos empreendimentos.

O desentendimento entre prefeitura e condôminos começou há três anos na Justiça, quando o município interditou o imóvel por risco de desabamento. São duas ações, uma de desapropriação, movida pela prefeitura, e outra de reintegração de posse, ajuizada pelos condôminos.
A ação de reintegração, admite o síndico da rodoviária, já perdeu a razão de existir. "O prédio já foi demolido", justifica Hosine Salem, síndico do prédio.
Para conseguir a reintegração, os condôminos ainda teriam de apresentar
novos recursos. Semana passada, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) deu ganho de causa à prefeitura, descartando a reintegração de posse até o final do processo.
Salem diz que o objetivo dos condôminos, agora, é reverter a ação de desapropriação. "Pretendemos negociar o terreno com uma incorporadora. A solução é essa", adianta.

Os donos de imóveis na rodoviária contrataram um perito para uma nova medição ao imóvel. Segundo Salem, o resultado do levantamento diz que a prefeitura é dona de apenas 5,6% do imóvel. "O restante é área de uso comum, não é exclusivo da prefeitura, nem dos lojistas."
A administração municipal sustenta que é proprietária de 47% do prédio. Com base nessa porcentagem foi calculado o valor da desapropriação do imóvel ¿ R$ 5,1 milhões, depositados em juízo pela prefeitura.
O Diario

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