A morte de Isabelli dos Santos, 2 anos, despertou a suspeita do primeiro caso de infecção em Maringá pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), conhecida como superbactéria por ser resistente a tratamentos convencionais. A criança morreu às 2h ontem no Hospital Universitário (HU), mesmo após ter sido medicada com diversos antibióticos.
A rapidez com que a infecção matou a menina levanta a suspeita de se tratar do primeiro registro de infecção por superbactéria. A família de Isabelli mora em Marialva (a 20 km de Maringá). Na noite de terça-feira, a criança deu entrada no HU depois de apresentar sintomas de varicela por cinco dias.
"Ela começou a apresentar sinais de catapora (nome popular da varicela) na sexta-feira. Levamos para o Pronto Atendimento de Marialva na manhã de sábado", lembra a mãe Fabiane Cristina dos Santos, 29 anos, que trabalha como doméstica.
Ela afirma que levou a menina outras duas vezes ao Pronto Atendimento, no domingo e na segunda-feira. Isabelli apresentava febre alta e sinais de desidratação. "Ela não estava comendo direito. Tomou soro e remédios para baixar a febre, mas continuou piorando", conta Fabiane. A mãe levou Isabelli a uma clínica, novamente para o PA, um hospital de Marialva e de lá para o HU, onde deu entrada às 20h30.
A rapidez com que a infecção matou a menina levanta a suspeita de se tratar do primeiro registro de infecção por superbactéria. A família de Isabelli mora em Marialva (a 20 km de Maringá). Na noite de terça-feira, a criança deu entrada no HU depois de apresentar sintomas de varicela por cinco dias.
"Ela começou a apresentar sinais de catapora (nome popular da varicela) na sexta-feira. Levamos para o Pronto Atendimento de Marialva na manhã de sábado", lembra a mãe Fabiane Cristina dos Santos, 29 anos, que trabalha como doméstica.
Ela afirma que levou a menina outras duas vezes ao Pronto Atendimento, no domingo e na segunda-feira. Isabelli apresentava febre alta e sinais de desidratação. "Ela não estava comendo direito. Tomou soro e remédios para baixar a febre, mas continuou piorando", conta Fabiane. A mãe levou Isabelli a uma clínica, novamente para o PA, um hospital de Marialva e de lá para o HU, onde deu entrada às 20h30.
Fabiane diz que os médicos do HU avaliaram a situação de Isabelli como grave, com complicações no fígado e muitas feridas pelo corpo, principal característica da varicela. Isabelli foi medicada com vários antibióticos, para combater possíveis infecções. No entanto, de acordo com diagnóstico médico, as defesas de seu organismo estavam muito baixas.
"O médico me dizia que seria possível controlar a infecção e se surpreendeu porque os antibióticos não surtiam efeito, enquanto ela piorava rapidamente", relata a mãe.
Na madrugada de ontem, a mãe foi chamada pelo médico, que deu a notícia da parada cardíaca de Isabelli. Causa da morte: infecção por bactéria na corrente sanguínea. "Ele não me falou que bactéria era, mas disse que era muito forte e ligeira", diz a mãe. O corpo de Isabelli foi sepultado na tarde de ontem no Cemitério Municipal de Marialva.
"O médico me dizia que seria possível controlar a infecção e se surpreendeu porque os antibióticos não surtiam efeito, enquanto ela piorava rapidamente", relata a mãe.
Na madrugada de ontem, a mãe foi chamada pelo médico, que deu a notícia da parada cardíaca de Isabelli. Causa da morte: infecção por bactéria na corrente sanguínea. "Ele não me falou que bactéria era, mas disse que era muito forte e ligeira", diz a mãe. O corpo de Isabelli foi sepultado na tarde de ontem no Cemitério Municipal de Marialva.
Causa
De acordo com a assessoria de imprensa do HU, o atestado de óbito aponta quatro fatores que causaram a morte de Isabelli: varicela infectada, múltipla falência dos órgãos, síndrome de angústia respiratória e septicemia ¿ infecção generalizada causada por micro-organismos, como bactérias.
De acordo com o diretor clínico em exercício do HU, Dorvalino Gusmão Aguiar, o tipo de bactéria que causou a morte de Isabelli está sob investigação. "Foi retirada uma amostra da secreção das feridas da menina, bem como amostra de secreção dos equipamentos que ela utilizou", diz Aguiar.
De acordo com a assessoria de imprensa do HU, o atestado de óbito aponta quatro fatores que causaram a morte de Isabelli: varicela infectada, múltipla falência dos órgãos, síndrome de angústia respiratória e septicemia ¿ infecção generalizada causada por micro-organismos, como bactérias.
De acordo com o diretor clínico em exercício do HU, Dorvalino Gusmão Aguiar, o tipo de bactéria que causou a morte de Isabelli está sob investigação. "Foi retirada uma amostra da secreção das feridas da menina, bem como amostra de secreção dos equipamentos que ela utilizou", diz Aguiar.
ODIÁRIO
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