quinta-feira, 5 de julho de 2012

A América, enfim, é do Corinthians


AFP / Capitão do Corinthians, Alessandro levanta a Taça Libertadores da América na comemoração do título inédito e invicto: festa alvinegra se alastrou pelo país Capitão do Corinthians, Alessandro levanta a Taça Libertadores da América na comemoração do título inédito e invicto: festa alvinegra se alastrou pelo país
Libertadores

Trinta e cinco anos e dez participações depois, a espera acabou. O Corinthians conquistou, enfim, a tão perseguida Libertadores da América. Pela primeira vez na final da competição, o Timão precisava de uma vitória simples sobre o Boca Juniors para se livrar da obsessão que seguia a equipe há tanto tempo. Fez mais que isso: foi campeão invicto. Com dois gols de Emerson, bateu o multicampeão argentino por 2 a 0 e fez o Pacaembu abrir a ponte aérea rumo ao Japão.
O estilo falastrão e provocativo – que não faltou na partida de ontem, com direito a mordida na mão – de Emerson se juntou ao poder de decisão que cresceu ainda mais nas fases finais do torneio. Na final ele foi o dono da bola. No primeiro tento, no início da etapa final (8/2.º), aproveitou o bate-rebate na área e um passe de calcanhar de Danilo para fuzilar o goleiro. No ato final (26/2.º), saiu em arrancada após erro na saída do time argentino e tocou na saída do arqueiro. Fim de papo.
O artilheiro da decisão não apenas comemorou o título, mas mandou um recado para seu time anterior, o Fluminense. “Um ano atrás me tiraram de um lugar me acusando de coisas absurdas, de coisas que não fiz. Hoje [ontem] digo que erraram comigo e que sou campeão da Libertadores”, esbravejou o autor dos dois tentos.
Gols que levaram a torcida alvinegra ao êxtase e que arrancaram o grito que estava entalado na garganta. Torcedores que, desde as primeiras horas de ontem, deram à capital paulista um clima parecido a de uma final de Copa do Mundo, só que ao invés do verde e amarelo, foram o preto e branco que dominaram a cidade.
Felicidade que vários jogadores não conseguiram esconder após o apito final. “Tem que chorar mesmo”, disse, quase aos prantos, o atacante Jorge Henrique, que exaltou a força do grupo corintiano. “Não tem o que falar desse título. É um grupo humilde, sem estrelas”, fechou.
“O Corinthians, um time desse tamanho, já tinha de ter ganhado a Libetadores. Não perdemos para ninguém, ganhamos invictos”, comemorou o meia Danilo.
Conquista que teve um gostinho especial também para o treinador Tite. Apesar de ser chamado de retranqueiro em muitas oportunidades, conseguiu fazer o Corinthians ser campeão sem nenhuma derrota ao longo dos 14 jogos da competição. “Foi merecimento”, resumiu o técnico.Gazeta Maringá

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