A Justiça Eleitoral declarou guerra contra uma prática ilegal de candidatos e que se repete, a cada dois anos, no dia das eleições: a "chuva de santinhos". Em reunião na Prefeitura de Maringá, na tarde de sexta-feira (1º), o juiz eleitoral Alberto Luís Marques dos Santos teve a confirmação de apoio da força-tarefa criada para coibir a prática de crimes eleitorais.
Do chefe de Gabinete do prefeito Sílvio Barros (PP), Leopoldo Fiewski, veio a informação de que a prefeitura colocará nas ruas 312 homens para dar ao eleitor uma cidade limpa no dia do voto.
Do efetivo de 300 homens, a Guarda Municipal disponibilizará 109 apenas para os locais de votação. Segundo o diretor da Defesa Social de Maringá, Paulo Mantovani, serão setenta guardas motorizados, circulando pelos colégios, e os demais fixos junto às seções eleitorais.
"Estaremos em patrulhamento nas ruas para coibir esse abuso que é o descarte de santinhos e para que o cidadão levante para votar e não veja números nem placas nem ruas sujas", disse Mantovani.
O mutirão de limpeza, solicitado pelo juiz eleitoral, ficará a cargo da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp). Fiewski conta que serão 203 servidores trabalhando diretamente na limpeza, com suporte de 16 veículos Kombi, 28 caminhões e duas varredeiras mecânicas.
A operação começará às 22 horas de hoje, com o objetivo de deixar as ruas limpas antes do amanhecer de amanhã.
Concluída a limpeza, a Guarda Municipal será acionada para monitorar - com apoio da Força Verde (Polícia Ambiental) e da Polícia Militar (PM) - novas tentativas de descartes de santinhos.
ODIÁRIO
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