terça-feira, 12 de junho de 2012

Em protesto, 90% das atividades da UEM estão paradas hoje


Uma manifestação dos técnicos e docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) paralisou pelo menos 90% das atividades da instituição nesta terça-feira (12). Os portões de acesso, e as portas da maioria das salas de aula estão fechados. "Os técnicos que são responsáveis por esse serviço aderiram ao nosso protesto. O clima é tranquilo, o campus está praticamente vazio, somente os servidores estão por aqui. A adesão foi espontânea, não houve pressão ou confusão", fala o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá (Sinteemar), Eder Rossato.O protesto que paralisa as atividades da UEM nesta terça-feira tem por objetivo mostrar o descontentamento da classe com o Governo do Estado. Uma assembleia de técnicos e professores acontece desde as 8h30 no Restaurante Universitário (RU). A expectativa é que entre 500 e mil pessoas passem pelo local. No fim da manhã eles realizarão uma caminhada pelas avenidas Duque de Caxias, Brasil e Herval.
Às 9h, representantes da reitoria participarão da assembleia no RU para esclarecer dúvidas do público presente. O ponto principal da discussão é o Planos de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) dos servidores. "Também vamos questionar situações internas, como horas extras, dificuldade de contratação, entre outros", afirma Rossato.
Algumas atividades, consideras essenciais, estão sendo mantidas em escala de revezamento, como o laboratório de análises clínicas e Hospital Universitário (HU).
Reunião com governo
Os protestos antecedem uma reunião que acontecerá entre os representantes sindicais e o governo do Estado na sexta-feira (15), em Curitiba, para discutir o PCCS. Os manifestantes prometem entrar em greve caso não haja um avanço nas negociações.
"Desde o ano passado o governo realizou um corte no orçamento das universidades públicas de 30%. É necessário contratações, e o governo vem terceirizando muitos dos serviços da universidade, o que consideramos errado. Também estamos descontentes com o fato de muitos comprometimentos assumidos pelo governo não terem sido cumpridos", fala Rossato.Rubia/O Diario

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